sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

OBRIGADA 2011

Na última consulta a terapeuta  me perguntou qual o saldo do ano, se eu daria uma nota.
Sim, consigo dar uma nota para 2011: um ano entre 7,5 e 8,0, um ano na média mas com nota suficiente para passar.
Foi um ano estranho, muita coisa boa outras nem tanto mas acima de tudo um ano de muita aprendizagem com experiências minhas e dos outros, por que sim, se formos expectadores atentos e bons aprendizes, as experiências de todos tem muito a nos ensinar.
2011 começou confuso com a doença do meu pai, o medo da perda, o arrependimento por tanta coisa não dita. Aprendi com meu medo, aprendi com médicos, aprendi com a saúde pública (que no caso do meu pai, me ensinou que nem tudo que é dito e mostrado é verdade pura. Ainda existem profissionais da saúde que trabalham por amor).
Depois veio minha viagem para Buenos Aires, um dos pequenos sonhos realizados. Companhia fantástica da Sueli, e mais um monte de gente bacana, do mundo, que conheci. Foram 13 dias de muita diversão, cultura e momento de esquecer o mundo la fora.
Um ano que percebi nitidamente meu amadurecimento, que me descobri uma pessoa chata por tanto reclamar mas que também aprendi que reclamação sem ação não leva a nada.
Tive mais e mais certeza no meu coração de que meu caminho profissional é outro e esta mais que na hora de correr atrás. (Quando fui revisar o texto essa frase apareceu grifada, e não, não fui em quem fiz isso. Valeu anjinhos!)
Não me apaixonei mas descobri feridas do passado cicatrizadas. Não me apaixonar me ensinou que viver só, em minha companhia pode ser bem divertido, e ninguém morre disso.
Tive gratas surpresas mas também me decepcionei muito com pessoas que confiava cegamente.
Sim, é a vida e 2011 foi apenas mais um capítulo.
Muita gente bacana passou na minha vida, algumas entraram, e espero que fiquem. Dessas destaco a Ale (e seu Dori) e a Cintia, pessoas fantásticas que cruzaram meu caminho.
Muita gente também se afastou, talvez tenha até saido da minha vida pra sempre mas isso só o tempo dirá. Outras se foram, pq o espetáculo na Terra se acabou.
Vi uma grande amiga realizar um grande sonho. O casamento da Pati Guedes foi um presente de Deus.
Outra grande amiga vivendo um amor lindo. A Lu merece sempre mais!
Troquei muita ideia, conheci muita coisa diferente nas redes sociais, com direito a conhecer historias de vidas de pessoas que se foram nesse ano mas que me ensinaram muito, mas o que mais valeu a pena foi o re-encontro (ainda virtual) com minha amiga de infância e pré adolescência Keka.
Ganhei 03 sobrinhos: o Miguel da Keka (que ja ta por ai), o Miguel da Ale (ta, ainda na possibilidade de não ser Miguel) e a Melzinha, da minha amada Drika. Ja penso em todas as coisas de perua que vou dar pra ela.
Teve Asa (com direito a encontro rapido com a querida Pri), Fabio Jr, Victor e Leo e RPM.
Claro que tiveram várias promessas não cumpridas como encontrar várias pessoas queridas.
Me encontrei, me perdi e continuo na minha busca.
2011 foi um ano que aprendi a ouvir mais e julgar menos, e acredite, isso foi muito bom.
Por ultimo, ter deixado o blog meio de lado nesse ano introspectivo me fez descobrir que escrever é um dos tesões da minha vida.
Bom, esse foi o balanço do meu ano.
Gratidão, gratidão, gratidão, só isso que posso gritar para o Universo: pela minha família, pelos meus amigos, pela natureza, pelos momentos ruins mas de crescimento, por estar aqui nesse mundão onde cada dia é único.

E você, ja fez o seu balanço de 2011?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A VIDA É MELHOR COM GRANULADO

Giannechini, um dos caras mais bonitos da tv descobre que esta com a praga daquela doença. Não, ele não é só lindo. Ele é novo, despontando na carreira, simpático, quem o conhece diz que é gente finíssima e justo na semana que resolve aceitar a doença como uma dádiva de Deus, seu pai morre da "praga".
E assim a vida passa a impressão que joga com a gente, que ri da nossa cara, que aponta o dedo e gargalha: "vocês não tem poder sobre mim"

A doce mulher faz planos, arrisca, sonha. A felicidade parece bater na sua parte e ela grita para o mundo.
La vem a vida e lhe uma porrada Ela esta outra vez as voltas com seus fantasmas e seus sonhos... Descobre que sonhava junto um sonho sozinha.

O bebado não tem amor a vida, só ao seu carrão. Sai por ai matando e esfregando dinheiro na cara do povo indignado, dizendo: eu posso!

O ditador morre (bem feito). O povo comemora, festeja (que triste, deprimente). Os meios de comunicação mostram o corpo baleado como um troféu (nojento). Na novela proibem o beijo gay (hipocrisia)

Eu levando a vida num trabalho que me faz infeliz, matando meus sonhos em troca de migalhas, vejo essas peças da vida e me pergunto: o que estou fazendo da minha?

Sei lá, hoje enxerguei a vida de forma frágil, pequena, insignificante diante desse "mundão". Li no VAE : " a vida é um fio!"
Estou aqui me questionando se estou vivendo ou sobrevivendo. Enqto a vida brinca com a vida de diversas maneiras me sinto "gastando" a minha com tão pouco

Ai eu penso: são devaneios
Ai decido: preciso trocar a sintonia
Ai eu lembro: brigadeiro tem esse poder de mudar meu humor instantaneamente
Ai eu leio: " a vida é melhor com granulado" (by Gisela Rao)
Ai eu volto a ter certeza de que a vida é uma fantástica incerteza, que cada momento é único, que o nosso guia é nossa alma.
E que o sofrimento, Renata, é opcional!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CONFIAR SEMPRE!

Eu sou o tipo de pessoa que sei me comportar bem diante de situações em que nada pode ser feito
Não me estresso com trânsito, nem se vou ou não chegar atrasada caso esteja presa em um transporte público, por exemplo.
Coisas que não dependem de mim para mudar o rumo geralmente não tiram minha paciência, principalmente coisas corriqueiras. Em casos assim sou adepta do "relaxa e goza"!
Mas não sou assim em todas as situações da minha vida e sofro com isso.

Uma frase que me incomoda muito e que já escutei várias vezes é: "se você tem preocupações, você não confia em Deus" (ou no Universo, seja lá em que for)
Quando me vejo perturbada com certas situações, procuro me lembrar dela e colocar em ação mas nem sempre é tão fácil.

Hoje pensei muito nisso ...
Em dezembro começou um dos períodos mais angustiantes da minha vida.(já contei da saúde do meu pai e como tudo começou, à partir de uma pneumonia)
Foram meses de preocupação, e quanto mais me preocupava mais os médicos desconfiavam que o negócio era sério e pediam novos exames.
Um ciclo vicioso, e doloroso, se formou: preocupações - novos exames - desconfianças de coisa séria - preocupações...
Foram meses de angústia, de querer voltar correndo para casa para saber o resultado de novos exames, ficar mais tempo com meu pai.
Assim foram meses que minha vida foi passando rápido, guiada por medos, angústias ...

Um belo dia eu resolvi entregar tudo nas mãos de Deus.
Se meu pai realmente estivesse com uma doença grave eu não poderia fazer nada. Relaxei e resolvi confiar que o melhor estava sendo feito pelo plano superior e assim segui.
Novos exames iam sendo feitos e novas descobertas.Existia uma doença mas não era tão grave quanto se achava.
A cada nova descoberta, eu ia cada vez mais relaxando e confiando que o Universo estava cuidando de mim e do meu pai da melhor forma possível, e assim se seguiu até ontem, quando meu pai pegou seu ultimo exame e nada de mais grave foi constatado, não seria necessário uma nova biópsia do pulmão como um dos médicos tinha solicitado e que no máximo em 4 meses ele terá alta total.

Mas o post não foi pra falar da saúde do papi e sim para mostrar que confiança em Deus, no Universo ou em qualquer coisa superior que você acreditar, sempre será a melhor solução.
É importante aprender que quando não podemos fazer nada por uma situação, se desesperar, xingar, praguejar só vai piorar as coisas.
Não podia ter tido melhor lição!

E você confia plenamente ou ainda tenta controlar o incontrolável?

(Esse post é especial para minha amiga Sueli Simone, que esteve comigo nos dias mais angustiantes dessa história)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

AMAR A SI

Estou sem tempo para escrever mas li esse texto no "Somos Todos Um" e achei super adequado
E fantástico!
Espero que gostem e se inspirem, como eu!

Ascensão, Autonomia Consciencial e Terapias Vibracionais
por Adriana Mangabeira 

É comum a todos o desejo pela saúde plena, felicidade, prosperidade e evolução espiritual. Em geral, encaramos tudo isso como prêmios os quais um dia iremos merecer. É comum a vitimização pelo que não se recebe ou então a busca pelo que falta para estarmos, enfim, preparados, prontos para receber e usufruir de tudo isso. Ambas são manifestações do ego. A grande verdade é que somos seres espirituais numa experiência terrena e já nascemos prontos e dignos de tudo.

No decorrer da vida vamos aprendendo o que é certo ou errado, aceitável ou inaceitável, aquilo que Deus espera de nós, com uma infinidade de equações que dizem "se fizer isso, ganha um prêmio"; " se fizer aquilo, ganha uma punição".

É bem mais simples. Fazemos escolhas, que são caminhos. Nem sempre sabemos onde aquele caminho vai levar. Escolhemos a rota de acordo com o que parece ser o destino. Mas, em muitos momentos, descobrimos que calculamos mal a rota. Não há culpa nisso, apenas responsabilidade. Podemos fazer como o GPS: "recalculando!". Recalcular a rota e seguir por um novo caminho.

Culpa é uma criação humana. O que há, sempre existiu, é responsabilidade. Somos dotados de responsabilidade, intuição e criatividade. São conexões perfeitas entre nossos corpos emocional, mental, espiritual e físico, falando de forma bem simplista. E são ferramentas de alta resolução.

Aprendemos que nascemos com alguns karmas para pagar. Não temos karmas a pagar, temos karmas. São missões, as quais escolhemos. Da mesma forma, existe o darma, os pontos positivos que vamos acumulando com as missões cumpridas e mais: com as missões que não precisávamos cumprir, mas escolhemos abraçar no decorrer de nosso caminho. Mas só vale quando amamos a nós mesmos incondicionalmente e ao próximo como a nós mesmos.

Existe uma coisa que nos leva a fechar de forma negativa essa contabilidade: falta de amor incondicional a si mesmo. Em geral, vamos acumulando crenças e deixando de nos apreciar, de nos fazer carinho. Isso inclui o espaço que dedicamos ao lazer, a preparar uma comida gostosa e saudável, atenção ao corpo, no que ele precisa antes de uma doença, a priorizar o que nos faz sentir alegria de criança, leveza, gratidão, êxtase.

O espírito é pronto, não precisa evoluir. Quem precisa sempre de reconhecimento é o ego. Enquanto isso, vamos deixando de fazer e enxergar o óbvio e que exige nossa dedicação e autocuidado: o que comemos, o que pensamos, o que dizemos, o quanto amamos. O quanto nos amamos. Com que qualidade amamos ao próximo como a nós mesmos.

Dizemos amar outra pessoa, mas o quanto amamos alguém que não correspondeu nossas expectativas, que tem impedimentos, limitações, modo de ver, viver e amar diferente do nosso?

A teoria reencarnatória e a consciência do karma traz alguns efeitos colaterais e já chegou a hora de superarmos. Se eu penso que estou sendo "castigado", pagando por coisas de outras vidas, me dá uma certa comodidade de que sempre serei devedor, então posso deixar algumas coisas pra próxima. Mas estamos adoecendo, sobrevivendo ao invés de viver HOJE.

Ascensão é a decisão não deixar mais pra próxima encarnação a maior missão que é ser feliz. É olhar pros próprios sonhos, talentos, coração, felicidade, desativação de crenças. Nossa autorrealização e prosperidade são frutos da convergência de tudo isso, da manifestação de nosso Eu sou, de nossa consciência.

Como comprovado pelas já antigas estações de rádio, duas freqüências diferentes não se misturam. Desta forma, só aproxima-se de nós e só ressona de alguma forma em nosso ser algo de mesma freqüência vibratória.

Magia negra existe, inveja existe, maldade existe, mas só ressona em nós na medida em que encontra algo de mesma vibração aqui dentro. Portanto o grande atalho pra todos os objetivos é o vigiai e orai. É cuidar de elevar, a cada dia, a cada minuto, nossa freqüência vibratória. Isso não é um trabalho, é o caminho da felicidade, da leveza, do bem estar, do bom humor, de ser atraente, bonito e jovem.

Passa pelo que comemos, o que pensamos, sentimos e vibramos. Para auxiliar-nos num recondicionamento para tão somente voltar SER, existem as terapias vibracionais. Elas vão agir na freqüência vibratória e, por isso têm efeito tão rápido e eficaz, sólido. Não é passe de mágica, é apenas desobstrução do que está intoxicando os corpos físico, mental, emocional e espiritual, para dar cada vez mais espaço a nossa essência, a consciência, ao EU SOU. Simplesmente desintoxicação com reconexão com a própria natureza. Nada é modificado, tudo já está ali. Mas temos condicionamentos acumulados por muitas vidas. Limpar e recondicionar é sacro-ofício para todos os dias. É mais uma linda oportunidade de amar a si mesmo.

Ascensão é aprender o caminho de volta. É sentir sensorialmente os sinais de queda da freqüência vibratória de forma cada vez mais rápida, sutil e autônoma e tomar posse, usar os mecanismos para elevar. É responsabilidade, intuição e criatividade. HOJE! Ser feliz é agora!

Esta é a passagem da 3ª para 4ª dimensão. A 4ª dimensão é autonomia, é espiritualidade com ou sem religião. Responsabilidade e co-criação. Os karmas existem, mas não são fardos, porque o poder de criação está nas mãos de cada um.

As doenças, mazelas, miséria, são itens para superação. As essências vibracionais (homeopatia, florais, oligoelementos frequenciais) são outras ferramentas muito valiosas que alquimizam nosso conteúdo interno. Pode-se, inclusive, renovar a memória celular, mudar padrão de pensamentos, sutilizar corpo emocional e muito mais.

O mesmo preceito é usado pela indústria farmacêutica no processo de alquimia das ervas naturais de que são feitos os medicamentos, que levam a efeitos que vão demandar novos medicamentos em muito pouco tempo. A indústria existe para lucrar. Ter saúde ao invés de doença é decisão e RESPONSABILIDADE de cada um.

Um pensamento de um ser muda a freqüência vibratória de cem mil pessoas. Você deseja ser a que vai esperar ou a que vai ousar?

sábado, 6 de agosto de 2011

ABAIXO AS ILUSÕES

Essa semana li várias coisas sobre viver sob ilusões.
Ilusões nada mais são que nossas frustrações diante das coisas que idealizamos.
Idealizar nada mais é do que viver como achamos que a vida deve ser e não como ela realmente é.
Viver sem ilusões é aceitar a vida no seu ritmo, no seu fluxo, aceitando e agradecendo, aprendendo e errando ...
Aceitar a vida é viver em plenitude, pena que ainda estamos longe de enteder
E você vive a vida ou idealiza?

"Do mal, muita coisa boa resultou.
Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade.
Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem.
Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado.
Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro.
Resulta que isso não é verdade em absoluto.
É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas.
Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos.
Assim, tudo se torna mais vivo para mim.
Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser ... "

Carl Gustav Jung

domingo, 31 de julho de 2011

MENSAGEM DE OSHO - DOE AMOR SEM EXPECTATIVAS

Linda mensagem do mestre Osho sobre a fonte inesgotável de amor que somos.
Amar sem esperar nada de volta, esse é o segredo para ter amor sempre!
Ótima semana a todos.


"As pessoas se sentem muitas vezes rejeitadas porque antes mesmo delas darem algo, já existe a expectativa. Se a expectativa não for satisfeita, elas se sentem rejeitadas. É a expectativa que está criando problema, não o amor.
Dê o amor sem qualquer corda amarrando-o. Dê o amor pelo puro prazer de dar. Alegre-se dando-o.
O pássaro cuco, ao cantar distante, não se preocupa se alguém está gostando ou não. A estrela distante - você pensa que ela está preocupada se um poeta está escrevendo um belo poema sobre ela ou se um Vicent van Gogh está pintando-a, ou se um fotógrafo ou um astrônomo estão preocupados com ela ? A estrela não está interessada nisso. A sua alegria está em continuar brilhando.
Simplesmente abra o seu coração... E abra-o totalmente, sem quaisquer expectativas e condições. É certo que ele alcançará o coração certo; isto sempre acontece.
...E você está me perguntando: Seria este o tempo e o lugar para abrir o meu coração totalmente?
Todo tempo e todo lugar é o lugar certo!
...Você esperou tempo demais, não espere mais. Este é o tempo. Nunca confie no momento seguinte; o amanhã nunca vem. É agora ou nunca "!
OSHO.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONVITE ESPECIAL

Esse post é um convite para você que quer e precisa de uma ajuda para direcionar seu futuro.
Drika Macedo, minha amiga, e maravilhosa terapeuta, estará oferecendo um workshop no próximo dia 02/07 que pode ser um passo fundamental na sua vida: "Planejando seu Futuro"
Um evento super importante para nós que estamos procurando melhorar sempre, e conquistar cada vez mais.
Interessados (as) me deixem recado
E vamos lá: Para o Alto e Avante!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

UM TEXTO SOBRE AUTOESTIMA

Encontrei esse texto muito legal sobre autoestima e gostaria de compartilhar
Ja que nosso foco é nos mantermos bem e aprender como drilbar tudo e todos que querem nos derrubar bora ler e aprender um pouco com outros pontos de vista

Autoestima exige vigília constante
Basta qualquer coisa dar errado que já deixamos a ‘peteca’ cair. Mas a verdadeira autoestima não depende de fatores externos

Simone Cunha, especial para o iG

O conceito que temos de nós mesmos, o quanto gostamos de quem somos e do que nos tornamos, chama-se autoestima. “É uma auto-avaliação positiva ou negativa”, acrescenta a psicóloga Daniela Panisi. Acontece que, embora essa avaliação seja feita por nós e sobre nós, isso não quer dizer que não seja influenciada pelos outros.

“As pessoas são muito dependentes do que lhes reflete o espelho e das opiniões dos outros para se avaliar, elas não amam de verdade a vida que são, mas as condições superficiais da vida que têm”, justifica Luiz Delfino Mendes, psicólogo com 28 anos de experiência clínica e autor do livro ‘Vencendo o Pânico sem Drogas’, Editora Adama.

Por isso, uns quilinhos a mais, a falta de trabalho, um namorado pouco romântico e até mesmo a falta de dinheiro para comprar aquela bolsa de grife pode fazê-la sentir-se a pior mulher do mundo. “A vida é maior que qualquer condição passageira que se tenha e nessa grandeza deve ser reconhecida e amada”, ensina Mendes. Para o especialista, a autoestima que depende do emprego, do namorado ou da balança é frágil e insegura. “Não chega a ser uma doença, é um problema de debilidade psicológica”, alerta o psicólogo.

Na opinião da criadora do blog
Vigilantes da Autoestima Gisela Rao culturalmente nós tendemos a tirar nota baixa nessa avaliação. “Nós, brasileiros, crescemos ouvindo que os outros são sempre melhores e isso nutre a baixa autoestima. Somos vulneráveis e qualquer problema nos derruba”, avalia. Segundo ela, o blog recebe cerca de 100 mil cliques por mês e 90% de seu público é feminino. “Corpo e relacionamento são os campeões em derrubar a autoestima feminina”, revela Gisela.

Para a blogueira, a mulher precisa aprender duas importantes lições. “Insatisfações com o corpo geralmente ocorrem por um autojulgamento, portanto, é fundamental aprender a se olhar de forma mais otimista e ressaltar o que tem de melhor”. E no que se refere ao relacionamento, Gisela é taxativa: “Mulheres, nunca coloquem o homem no centro do Universo. Se ele foi embora, azar dele. Você continua sendo o máximo”, afirma.

Fuja do que te joga pra baixo
Controlar o externo é praticamente impossível. “As situações sempre fugirão ao nosso controle, isso é um fato. Afinal, estar vivo é estar lançado em um mundo com infinitas possibilidades”, define Daniela. Portanto, o interno precisa ser mantido firme e forte. Só assim, a autoestima não fica vulnerável às pedras do caminho. “Baixa autoestima é um vício e temos de fazer vigília constante para mantê-la elevada”, diz Gisela.

A blogueira enumera três itens que devem ser eliminados do dia-a-dia para não abalar a autoestima. “Autodepreciação, síndrome de vítima e lista de infelicidade. Temos o hábito de praticar os três e isso só nos derruba”, afirma. Já o psicólogo Luiz Delfino Mendes ensina que, em qualquer momento difícil, deve-se transferir o foco da consciência da cabeça que pensa para o coração que pulsa. “Mantenha o foco na sensação do peito porque isso desarma a armadilha do excesso de pensamento crítico e interpretações negativas sobre qualquer passagem difícil. Saindo dos julgamentos da mente, se encontra no coração a verdadeira identidade, que é aquela fonte de vida e força interior”, completa.

É fundamental manter-se em alerta para não exagerar na dose. Dificuldades existem, mas soluções também. “Quanto mais limitada à superficialidade das condições que se tem, mais insegura e sujeita a abalos fica a autoestima. A partir daí, escorregar para a postura de vítima e se perder na dose do sofrimento é muito fácil”, avisa Mendes.

Um ponto de equilíbrio

Deixar-se abater por qualquer problema não é o ideal. Porém, sentir-se acima de qualquer obstáculo também indica distúrbio. “Algumas pessoas parecem inatingíveis. No entanto, é preciso entender se realmente não se deixam abater ou alimentam um falso ego”, questiona Gisela. A psicóloga Daniela Panisi explica que o medo ou a confiança em excesso podem nos vedar para as diferentes possibilidades. “Ficamos com vários ‘pontos cegos’ em nós mesmos. E a melhor maneira de encontrar o equilíbrio é por meio do autoconhecimento”, comenta.

Afinal, a autoestima elevada é a principal força na superação dos obstáculos. “Desde que seja um sentimento verdadeiro”, alerta Mendes. A psicóloga acrescenta que quem consegue manter a autoestima elevada se mantém aberto para oportunidades, pois muitas vezes elas aparecem de forma sutil. “Aquele que ‘se deixa abater’ pode entrar em um ‘ciclo vicioso’ e se vitimizar diante da vida que se apresenta”, diz Daniela. Entretanto, minimizar grandes problemas e tentar ignorá-los também não é uma saída saudável. “O interessante mesmo é conseguir equilibrar os sentimentos para estabelecer uma visão consciente da realidade. Encarar o problema com seriedade e solucioná-lo”, finaliza Daniela Panisi.

domingo, 12 de junho de 2011

AMOR OU NECESSIDADE?

Hoje é dia dos namorados, eu não tenho o que comemorar mas sera que todos os casais tem o que comemorar?
Tantas reclamações, tantas expectativas colocadas no outro e a pergunta: isso é mesmo amor ou é só necessidade de "encontrar' no outro aquilo que não consegue encontrar dentro de si?
Achei esse texto fantástico e gostaria de compartilhar com todos aqueles que não tem um relacionamento e todos aqueles que tem mas enfim ...
Seria importante que ao inves de procurar o amor no outro, as pessoas procurassem o amor dentro de si, mas não aprendemos isso né? Bom, ai é outra história

Você quer um amor, custe o que custar?:: Rosana Braga ::

Algumas pessoas, depois de passar um longo tempo sem namorar, entram numa espécie de redemoinho de ansiedade e desespero, pensando e agindo de modo visivelmente desesperado para conseguir engatar um encontro, um caso, qualquer que seja a forma de vínculo.
Claro que a maioria nem percebe essa dinâmica desvairada que adota. Muitos acreditam mesmo que estão apenas "lutando" por alguém que lhes interessa - e nada mais natural. Mas a questão é que sempre tem alguém, ou melhor, essas pessoas se apaixonam e se desapaixonam quase que semanalmente.
Há ainda aquelas que nunca ficam sem uma história de "amor". Estão sempre enroladas e sofrendo. E, assim, terminam assumindo como seus aqueles perfis sustentados pelo azar: "tenho o dedo podre para relacionamentos", "só atraio pessoas erradas", "não nasci para ser feliz no amor", entre outros.
E, apesar disso, praticamente afogadas na inconsciência e na falta de autoconhecimento, essas pessoas não se dão conta de que precisam parar, olhar para si mesmas, sentir e, sobretudo, refletir sobre algumas questões básicas: "o que eu realmente quero?", "o que estou buscando no outro que, talvez, devesse encontrar antes em mim mesma?", "por que será que não tem dado certo?", "será que devo mudar algo em mim para que os encontros sejam mais harmoniosos?".
Se você tem se sentido angustiado, carente e frustrado porque não consegue namorar, cuidado com a cilada do "vou conseguir, custe o que custar". Veja bem: quando você se predispõe a pagar qualquer preço por uma companhia, só pra poder "provar", seja para si mesmo ou para quem quer que seja, que você é capaz de atrair um par, é muito provável que a conta, isto é, o tal preço de custo seja bem mais alto do que você imaginava.
Relacionamento tem de ser caminho para a evolução e não para a involução, para a autodestruição, para a aniquilação de autoestima, segurança e amor próprio. Amor tem de ser gratuito, fluido, gostoso. Encontro tem de ser leve, divertido, motivador. Namoro tem de ser sinônimo de troca, reciprocidade, acréscimo, encantamento.
Mas tudo isso de bom só é possível quando você tiver noção do quanto merece, do quanto realmente pode ser feliz. E, assim, em vez de pagar para ter alguém em sua vida, compreenderá que se fôssemos comparar o entrelaçamento de dois corações com uma negociação, estaria mais para uma permuta: você dá o seu melhor e recebe do outro o melhor que ele tem a oferecer. Ninguém precisa pagar nada. Não há custos, a não ser o da aprendizagem.
Portanto, pare de atirar para todos os lados, desperdiçar os seus dias em função de um outro que você nem sabe se lhe quer. Desespero não atrai e sim espanta, assusta. Lembre-se: para atingir um alvo, você precisa de foco, precisão e conhecimento. E para conquistar um coração, você precisa de sensibilidade, cuidado, respeito e autopercepção. Se conseguir exercitar o melhor dessas artes, é bem provável que você pare de pagar -e muito caro- para viver encontros que mais servem para te roubar toda sua esperança do que para te fazer feliz de verdade...

terça-feira, 7 de junho de 2011

NADANDO CONTRA A CORRENTE


Outro dia conversando com minha queridissima Cris (que eu chamo carinhosamente de magrela) uma ficha muito grande caiu e quero dividir com vocês.
Parece algo simples mas confesso que não enxergava dessa forma.
Não ando muito satisfeita com o rumo da minha vida profissional, aliás não ando nada satisfeita, estou em uma fase de questionamento sobre o que eu quero ser quando crescer, e isso tem afetado minha vida de uma forma que nunca aconteceu antes.
Que ando sumida do blog não é novidade e ando assim na vida, meio fugida de tudo, com uma preguiiiiça (fuga) e desânimo que vou te contar!
Isso pq estou esperando acontecer algo que não acontece, to criando mil expectativas e me frustrando.
Ando com dores no corpo, como se me exercitasse todos os dias e nesse papo com a Cris que eu entendi o que esta acontecendo: estou nadando contra a corrente (e não é para exercitar!)
Ela me contou que estava como eu, super insatisfeita com o trabalho e procurando alguma coisa como louca. Eqnto nada aparecia, ela se frustrava! Até que ela desistiu, resolveu voltar a se dedicar ao antigo emprego, aceitou a vida no seu ritmo e pronto: um emprego novinho e melhor apareceu!
Bastou essa simples história da vida real para eu entender o que esta acontecendo comigo: não estou aceitando os fatos, não estou deixando a vida fluir, não estou deixando o Universo cuidar do meu caminho.
Estou indo contra as ondas, remando contra a maré.
Conclusão: dores no corpo e sensação de estar morrendo na praia.

E você, está nadando contra a maré?

Dicas:
1) Sabe aquela história que o tempo de Deus (do Universo ou do quer que seja que você acredita) não é igual ao tempo dos homens? Reflita.
2) Quando esta difícil sair de uma situação, seja ela qual for, verifique o que você ainda tem que aprender ou ensinar. Os ciclos sempre se encerram mas só quando não há mais nada para oferecer.
3) Aceitar e fazer sempre o seu melhor é o caminho mais curto para conseguir sempre mais.

domingo, 5 de junho de 2011

PROBLEMAS TÉCNICOS

Estou voltando, peraí!
Não sumi mas estou com problemas técnicos.
Meu computador morreu e só rola usar o notebook do meu irmão de vez enquando.
Mas semana que vem as coisas estarão normalizadas e volto com mais textos e mais experiências de vida para dividir com vocês.
Bjs
(por enquando me encontre no twitter e no facebook)

terça-feira, 26 de abril de 2011

CUIDADO COM AS CONCLUSÕES PRECIPITADAS

Putz, eu podia dar mil exemplos sobre tirar conclusões precipitadas, sou especialista no assunto e provavelmente vou falar muito disso por aqui mas hoje quero falar sobre um caso específico.
Quem acompanha o blog desde o começo deve ter percebido que ando bastante ausente, que as postagens andam raras desde o final do ano mas só agora sinto vontade de falar sobre o por que, ja que tudo passou.
Assuntos para escrever não faltam afinal não me tornei a rainha da auto-estima e, mesmo que isso tivesse acontecido, não deixaria de contar como consegui esse feito. A vida ta corrida mas o que mais me deixou sem animo de escrever foi a saúde do meu pai.
Desde dezembro estávamos correndo com ele de médico em médico por causa de uma febre que aparecia todo final de tarde. Faz exame disso, exame daquilo e descobrimos uma pneumonia (ufa! nada tão grave). Toma os remédios, melhora. Acaba os remédios, volta a febre. Recomeça o corre corre.Meu pai começa a perder peso, vários diagnósticos inconclusivos e ai começa o meu drama com a minha conclusão precipitada. Mesmo sem nenhum médico tocar no assunto, minha mente mega negativa ja entra em pânico com a possibilidade de câncer.
Minha angústia foi só minha até que o médico levantou essa hipótese.
Pronto! Renata pirando!
Mesmo enqto tudo ainda era hipótese, e os exames eram feitos, eu ja chorava escondida, ja olhava pro meu pai e imaginava quanto tempo mais íamos ficar juntos, me desesperava mas nada ainda era fato.
Pego o primeiro exame e corro para internet onde tudo que você tem no seu corpo que está um pouco fora da normalidade é câncer. Minhas conclusões precipadas estavam se confirmando?
Os médicos não confirmavam nada, achavam tudo inclonclusivo e da-lhe mais exames, eu ja tinha certeza do pior.
Não dava para sentar e escrever coisas positivas, não queria sair de perto da minha família. Tava difiícil me concentrar no trabalho, ligava para casa de hora em hora para saber se ele estava bem.
Não ligava para os amigos, quase cancelei minha viagem para a Argentina, afinal eu ja tinha um conclusão daquilo tudo na minha cabeça.
Meu coração dizia que não era nada, minhas cartas diziam que não era nada. Os médicos não diziam nada, não sabiam o que era.
Fui parar no médico com pressão alta, tomei calmante pela primeira vez na vida e meu pai continuava bem, firmão e eu desmoronando dia a dia sem saber o que estava acontecendo, mas alimentando meus pensamentos mais negativos mesmo contra minha vontade.
Enfim, ontem acabou meu tormento. Saiu o resultado da biópsia e não era nada tão grave. Ele esta com tuberculose na pleura, nada que medicamentos não curem.
Hoje estou bem mas não sei dizer o quanto de vida eu perdi alimentando minha negatividade e minha conclusão precipitada.
Eu adiantei um diagnóstico na minha cabeça e com isso quase perdi minha saúde junto.
Agora eu tiro um exemplo de tudo isso que vivi nesses meses todos.
Deixei de viver uns bons dias, de fazer coisas que eu gosto alimentando uma coisa que só existia para mim.
Me preocupei à toa, não entreguei para o Universo, não deixei a vida seguir seu fluxo.
Descobri que não sei lidar com a perda e descobri também que o que a gente mais sente nessas horas, dessa perda que a gente acha que vai acontecer (e que um dia vai mesmo), é o quanto a gente se arrepende de cada beijo não dado, cada carinho negado. Se arrepende de cada vez que não disse "eu te amo", sabe-se Deus se por vergonha ou por orgulho.
Aprendi muito com minha conclusão precipitada e o único ensinamento que quero passar é:    
"Não se deixe levar por essas conclusões que sua mente vai tirar em momentos de desespero aliados com seus pensamentos negativos. Isso dói, e acredito que mata aos poucos."

Mas agora o véinho ta se cuidando, ta engordando e eu to de volta!
Para o alto e avante!

Dicas:
1) Tuberculose não é um doença tão devastadora quanto antigamente e pela campanha que estou vendo nas ruas parece que muitos casos estão aparecendo. Se você trabalha com público, anda de transporte coletivo fique atento a tosse constante. Eu vou ter que tirar um raio-x do pulmão, por precaução ja que é uma doença transmissível. Ah, tuberculose pode acontcer em várias partes do corpo, não só no pulmão.
2) Nunca, em hipótese alguma, pegue um laudo médico e vá dar uma de espertona na internet como eu. Você não vai encontrar coisas boas e vai ser só o começo do seu surto







quarta-feira, 20 de abril de 2011

CONVITE ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS

E assim se realiza um sonho: com preserverança, uma pitada de medo, algumas horas sem dormir, um projeto louco na cabeça e a vontade de vencer.

O sonho da minha amiga Bia está começando a se realizar e eu tenho o prazer de fazer parte dele.

Ajudando a construir um sonho (parece meio coisa de programa dominical na tv aberta), com pouca participação prática mas com muita participação na torcida, quero convidar a todos vocês que me acompanham a participar da "Feira das Mulheres Apaixonates"

Dia 1 de maio será um dia dedicado às mulheres, ao seu bem estar, sua saúde, seus grilos e seus desejos consumistas

Acessem o site e tenham maiores informações
www.mulheresapaixonantes.webs.com

Além de estar por la dando uma força pra Bia, terei alguns horários disponíveis para terapia Reiki. Quem estiver afim é só falar.

Junte suas amigas e passem lá pra prestigiar!

Bjs

domingo, 3 de abril de 2011

MAIOR INTERAÇÃO

Esse post é só pra avisar a galera que acompanha o blog e que sempre deixa comentários que a partir de agora eu vou interagir mais e comentar sobre os comentários. Quero tornar isso aqui mais dinâmico e tornar o blog uma via de mão dupla para que juntos (as) possamos seguir "para o alto e avante!"
Essa semana tem mais posts
Beijos

quarta-feira, 30 de março de 2011

TODOS DAMOS DICAS DE COMO QUEREMOS NOS RELACIONAR


Até bem pouco tempo atrás eu me preocupava como deveria lidar com essa ou aquela pessoa, sobre o que conversar para não ser ignorada ou levar uma resposta atravessada, enfim ficava na dúvida em como ela queria (e deveria) ser tratada.


Acho que nessa época eu só prestava atenção em mim mesma.


Quando eu comecei a prestar mais atenção nas pessoas, a me interessar mais pelo ser humano, percebi que todos dão dicas de como querem ser tratados. Mais do que isso, percebi que as pessoas deixam claro através de pequenos detalhes, nas entrelinhas ou até descaradamente, quais assuntos aceitam e sabem conversar, "dizem" até onde você pode ir, qual o nível de intimidade que estão dispostos a ter com você.


Isso para mim foi um grande aprendizado. Aprendi a otimizar meu tempo, economizar energia, vocabulário e principalmente atenção, fazendo com que isso tudo sobre a ponto de alimentar sempre mais relacionamentos que realmente valham a pena. Aprendi também a ter mais tato com as pessoas para não passar a mensagem errada.


Sem perder a educação e o respeito, aprendi a tratar os outros como eles me tratam.


E você não está gastando tempo demais porque não entendeu o recado? Esse tempo despendido à toa, pode esta fazendo falta para alguém.

quarta-feira, 23 de março de 2011

SIM, TUDO TEM SEU TEMPO


A afirmação do título é meio piegas, mas é a mais pura verdade.
Sempre ouvi que o tempo de Deus (ou do Universo) não é igual ao tempo dos homens mas a minha ansiedade e pressa de ter e fazer tudo pra ontem nunca me deixaram entender isso direito, até que uma coisa prática aconteceu na minha vida e eu pensei :"Caraca, é isso mesmo!"

Bom, antes de contar o caso prático que me fez entender direitinho essa questão de tempo e paciência para conseguir o que se quer preciso dar uma explicação para minha ausência e, falar disso, também deixa claro que tudo tem seu tempo. Estava de férias, passei 15 dias em Buenos Aires realizando o sonho de conhecer a cidade (os dias anteriores a viagem foram corridos para deixar tudo certo no serviço e um pouco sem ânimo devido a saúde do meu pai, por isso não tive inspiração para escrever). No tempo certo fui conhecer essa cidade linda, que ja pretendia a anos, e me apaixonei.
No meu outro blog vão rolar vários posts sobre essa viagem. Assim que escrever coloco o link.
Agora vamos a explicação prática sobre "Tudo tem seu tempo".
Quem me conhece sabe que sou toda mística e desde que fiz o curso de floral tenho um novo oráculo, meu inseparável pêndulo. Basta ter alguma dúvida que vou lá consultar e o bichinho me responde assertivamente.
Há uns 4 meses atrás a corrente dele deu um mega nó. Eu, neurotica do jeito que sou, comecei a achar que se não desfizesse o nó o pêndulo não funcionaria mais. Fiquei horas, dias tentando tirar o emaranhado e nada.
Vi que não tinha mais jeito e resolvi desencanar. Entreguei para o Universo.
A poucas semanas atras, mais nós apareceram e foi bem num dia que estava introspectiva, chateada, entediada. Deitei na minha cama e comecei a mexer na corrente devagar, pensando na vida ... comecei a desfazer os nós.
Um, dois, cansei. Mais tarde tentei de novo. Depois de uns 03 dias a corrente estava certinha de novo,como eu comprei.

A historia é boba mas me deu esse estalo que queria dividir com vocês: quando uma situação aparece e você não consegue resolver, não adianta ficar nervoso,ansioso pq não vai rolar. O negócio é deixar o tempo passar, respirar fundo, fazer o que lhe é possivel e o que não for, entregar para o Universo, ele sempre sabe o que fazer.

E vc, como anda lidando com situações que ja percebeu que não pode fazer mais do que ja fez?


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

JA AGRADECEU HOJE?


Gratidão, segundo o dicionário significa qualidade de quem é grato, agradecimento, reconhecimento.

Eu sou uma pessoa grata. Ja fiz um post agradecendo a todos que acompanham o blog e me deixam recados, mas não sou grata apenas com as pessoas não.Eu agradeço a tudo: ao sol, a chuva, ao ônibus que eu perco, ao dia que vai começar.
Aprendi muito sobre gratidão com a filosofia da Seicho-no-ie.

Meu primeiro obrigado é ao abrir meus olhos pela manhã, e continuo falando obrigado por pelo menos mais uns 2 minutos. Parece forçado, e no começo é mesmo, mas quando vejo o quanto as coisas melhoraram para mim, como a qualidade das coisas e das pessoas que me cercam melhorou eu só posso dizer: obrigado!

Cheguei na estação do metrô lotadaça. Pensei vai demorar uns bons minutos para eu conseguir entrar , mas como a gratidão ja é coisa que brota naturalmente no meu peito agradeci por ter chegado até ali ja que a cidade estava um caos no dia anterior por causa de enchentes e muita gente nem em casa conseguiu chegar.
Parei na plataforma e depois poucos minutos consegui entrar sem que ninguém nem ao menos me empurrace. Meu coração agradeceu.
No mesmo instante um senhor se levantou e eu consegui sentar (trem lotado!) . Agradeci a ele e a Deus.
Tem como não acreditar no poder da gratidão?
Consegui sentar e continuar lendo meu livro da Monja Coen ,"Viva Zen", e me deparo com uma história contada por ela falando da gratidão das monjas que pedem esmolas. A cada doação uma oração e um gesto de gratidão.
Mesmo na época da guerra, quando as monjas eram chamadas de vagabundas e recebidas com um balde de água suja na cabeça elas agradeciam. Era o que aquelas pessoas tinham para doar naquele momento!

Lembrei da minha amiga Lu que aprendeu em sua religião que a cada dia precisamos agradecer no mínimo 3 coisas. Lembrei da minha querida Bia e seu "Dia da Gratidão" .Lembrei do quanto essas duas são iluminadas e do quanto sou grata por fazerem parte da minha vida.

Agradeço ao sol, agradeço a chuva. Agradeço a seca, agradeço a enchente. Agradeço ao ódio, agradeço ao amor. Agradeço a vida, agradeço a morte. Agradeço as palavras doces, agradeço as palavras ácidas. Tudo tem algo a me ensinar.
Agradeço a Deus, agradeço aos meus pais e meu amado irmão.
Agradeço ao Universo por me apoiar e ajudar a me tornar a pessoa que quero ser.
Agradeça você também.
E quando for magoado, for posto para baixo, se sentir triste agradeça mesmo assim.
Você não é obrigado aceitar, mas essas atitudes estão sendo doadas, portanto agradeça.

E você, ja agradeceu hoje?

Dicas
1) Não sabe ao que agradecer? Ora, e esse ar que você esta respirando, esse som que você está escutando, essas palavras que você esta lendo?
2) Diga obrigado algumas vezes. No começo essa palavra sai da boca, logo sairá do coração

sábado, 8 de janeiro de 2011

MATE A VÍTIMA QUE EXISTE EM VOCÊ


Feliz Ano Novo meu povo!
O primeiro post de 2011 não será um texto meu e sim um muito bacana que acabei de ler no portal "Somos Todos Um" (para quem não conhece um espaço muito enriquecedor para quem, como nós, está em busca de evolução)
O texto fala sobre vitimismo, acredito eu que o maior vilão na busca de nosso auto-conhecimento e, consequentemete, nossa auto-estima.
Espero que leiam, reflitam e se ajudem a matar dentro de si esse verdadeiro monstro que se disfarça de bengala para nos ajudar.
Sempre que encontrar um texto bacana, que eu saiba que ira nos ajudar vou trazer aqui para enriquecer esse cantinho.

"Sou o patinho feio, ninguém cuida de mim". Esse patinho, porém, quase nunca é feio nem se encontra em estado de total abandono. Ele é só mais um doente de vitimismo - patologia psicológica caracterizada pela presença de um sentimento, ele sim, muito feio: a autopiedade.
O complexo de vítima - a mania de assumir na vida a postura de mártir sofredor - é uma das mais insidiosas e destrutivas patologias psicológicas. Os que caíram nas garras da autopiedade vão por aí, puxando a carroça dos seus sofrimentos quase sempre imaginários - mas não por isso menos reais - e provocando nos outros enfado e repulsa.

Isso é muito triste quando se sabe que tudo o que eles querem é exatamente o contrário: ganhar carinho e atenção.

O vitimismo é um poço de sentimentos negativos. Dele surge a tendência para culpar os outros (o pai, a mãe, os irmãos, a sociedade, a vida, o mundo, os maus fados, o destino) e fazer deles os responsáveis pelas nossas próprias mazelas. Dele surgem as couraças de autodefesa que não nos permitem relaxar e viver de modo saudável nossa relação com os outros e conosco mesmos. Dele vem a impressão sempre absurda e impossível de que não precisamos mudar. Os outros é que estão errados. Ele é a pior das cegueiras, pois destrói na pessoa a autocrítica, o discernimento e a capacidade de avaliação racional das situações.
Demônio de muitas faces, o vitimismo é mestre em matéria de distorção da realidade. Parente próximo da tristeza, quando ele possui uma pessoa coloca diante de seus olhos um filtro cinza e opaco que a impede de apreciar - e se deleitar - com as cores do mundo.

O vitimismo é doença precoce. A análise transacional - uma técnica de psicoterapia - ensina que uma criança, já nos primeiros anos de vida, e a partir do seu contato cotidiano com os adultos, decide qual das seguintes posições existenciais ela assumirá na vida: Eu não estou ok, os outros estão.Eu estou ok, os outros não estão.Não estou ok, os outros também não.Estou ok, os outros também estão.
Uma vez escolhida a posição, quando a criança cresce, ela será dominante no seu caráter, enquanto as outras, embora podendo coexistir, terão menor peso. Destaca-se que a atitude universal na primeira infância é a da "eu não estou ok, os outros estão". Assim sendo, a pessoa poderá permanecer fixada nessa posição ou, segundo a educação recebida, passar a uma das outras três.

Explicando melhor:
- "Eu não estou ok, os outros estão". Essa pessoa se sente inferior aos outros e tenderá à depressão. Ela ainda permanece na mesma posição da sua primeira infância.
- "Eu estou ok, os outros não". É a pessoa que culpa os outros pelas suas misérias. Essa posição costuma ser assumida pelas crianças maltratadas com brutalidade, que concluem: "Quando estou sozinho, estou muito bem. Não preciso de ninguém, deixem-me só". Esta posição é, em geral, baseada no ódio, mesmo quando ele está bem camuflado. Desse grupo fazem parte, com freqüência, os delinqüentes, os fanáticos e os criminosos.
- "Eu não estou ok, os outros também não". Essa pessoa não sente nenhum interesse pela vida. É abúlica e depressiva. É uma posição assumida por aqueles que não receberam suficiente calor e atenção nos primeiros anos e escolhem os amigos, o cônjuge, esperando que este(s) seja(m) propenso(s) a desempenhar o papel complementar.

NÃO SOMOS LIVRES como acreditamos ser. Quando se entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, é quase sempre uma ilusão. Quase todos, na verdade, carregamos dentro condicionamentos mais ou menos ocultos que, com freqüência, tornam difícil a manifestação de uma honestidade genuína, uma criatividade livre, uma intimidade simples e pura.Posição existencial é, portanto, um papel que o indivíduo tenderá a representar ao longo da sua vida. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas, cujos papéis combinem entre si.
O algoz, por exemplo, não pode continuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu salvador e, este último, uma vítima para salvar.O condicionamento para o desempenho de um dos papéis é bastante sorrateiro e trabalha de forma invisível. Esta é uma das causas principais da falência de algumas amizades ou casamentos, quando as pessoas interessadas não se ligaram a partir de uma simpatia genuína, mas sim com o objetivo de encontrar na outra pessoa um sujeito adequado para desempenhar algum papel complementar.Se pararmos alguns instantes para considerar os casais que conhecemos, não será difícil encontrar entre eles a "menina" que casou com o "pai" (relação vítima-salvador) ou a mulher que se queixa continuamente do marido, mas nem sequer admite a idéia do divórcio (relação vítima- algoz).
Observemos, então, como vivemos e como a nossa presença influencia a vida daqueles que nos cercam. Somos sadios? Serenos? As pessoas ao nosso redor apreciam a nossa presença? Nosso cônjuge nos admira? Ele fala bem de nós? Nossos filhos nos consideram como amigos? Quantos amigos temos? Em quantas portas podemos bater no caso de uma situação grave?

SE NÃO FORMOS serenos e não tivermos amigos, tentemos considerar que, provavelmente, a nossa posição existencial e o papel que desempenhamos não são os melhores possíveis. Com efeito, se o fossem, teríamos serenidade, melhor saúde.