quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A VIDA É MELHOR COM GRANULADO

Giannechini, um dos caras mais bonitos da tv descobre que esta com a praga daquela doença. Não, ele não é só lindo. Ele é novo, despontando na carreira, simpático, quem o conhece diz que é gente finíssima e justo na semana que resolve aceitar a doença como uma dádiva de Deus, seu pai morre da "praga".
E assim a vida passa a impressão que joga com a gente, que ri da nossa cara, que aponta o dedo e gargalha: "vocês não tem poder sobre mim"

A doce mulher faz planos, arrisca, sonha. A felicidade parece bater na sua parte e ela grita para o mundo.
La vem a vida e lhe uma porrada Ela esta outra vez as voltas com seus fantasmas e seus sonhos... Descobre que sonhava junto um sonho sozinha.

O bebado não tem amor a vida, só ao seu carrão. Sai por ai matando e esfregando dinheiro na cara do povo indignado, dizendo: eu posso!

O ditador morre (bem feito). O povo comemora, festeja (que triste, deprimente). Os meios de comunicação mostram o corpo baleado como um troféu (nojento). Na novela proibem o beijo gay (hipocrisia)

Eu levando a vida num trabalho que me faz infeliz, matando meus sonhos em troca de migalhas, vejo essas peças da vida e me pergunto: o que estou fazendo da minha?

Sei lá, hoje enxerguei a vida de forma frágil, pequena, insignificante diante desse "mundão". Li no VAE : " a vida é um fio!"
Estou aqui me questionando se estou vivendo ou sobrevivendo. Enqto a vida brinca com a vida de diversas maneiras me sinto "gastando" a minha com tão pouco

Ai eu penso: são devaneios
Ai decido: preciso trocar a sintonia
Ai eu lembro: brigadeiro tem esse poder de mudar meu humor instantaneamente
Ai eu leio: " a vida é melhor com granulado" (by Gisela Rao)
Ai eu volto a ter certeza de que a vida é uma fantástica incerteza, que cada momento é único, que o nosso guia é nossa alma.
E que o sofrimento, Renata, é opcional!